LAGEANOS CONVIVEM COM A INSATISFAÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRÊS EMPRESAS CONTRATADAS PELA PREFEITURA
Nos primeiros dias de maio ville foi eleita a cidade mais feliz do Brasil, de acordo com a Revista Bula. O estudo analisou qualidade de vida, infraestrutura, saúde, educação, segurança e outros fatores. E para caminhar rumo a essa felicidade atestada em ville, Lages precisaria superar algumas situações urgentes que exteriorizam insatisfação, angústia, sensação de impotência e chateação geral da população. Trata-se da prestação de três tipos diferentes de serviços públicos.
TRIPÉ DA INSATISFAÇÃO
Além dos serviços públicos em si (infraestrutura – buracos, no caso), o que tem gerado a maior quantidade de reclamações do lageano é coleta de lixo, deficiência nos serviços de iluminação pública e, por incrível que pareça, inconstância do sistema de estacionamento rotativo. Nos três casos, são empresas licitadas, cujos serviços prestados, na visão do usuário, deixam a desejar. Desde que a falecida Serrana Engenharia, por razões que nem carece de explicação, deixou a coleta de lixo em Lages, nunca mais o serviço foi o mesmo. E a prefeitura não se apresenta com a competência necessária para exigir o que está no contrato, cobrando um serviço mais eficiente.
TREVAS E PANE NA PARÓQUIA
Outro serviço que gera reclamações de todo gênero é a iluminação pública. A Secretaria de Serviços Públicos até implementou canais de comunicação com a população. O problema reside na lentidão da providência de reparos em luminárias e substituições, quando é o caso. Uma informação oficial da Secretaria aponta que, traduzindo, a empresa atende solicitações “quando dá”. Eis o informado:
“O prazo para execução da manutenção, realizada por empresa terceirizada, é de até oito dias úteis, a partir da data de solicitação, para áreas urbanas. No entanto, este prazo pode variar conforme as condições climáticas, a demanda recebida ou, ainda, a disponibilidade da equipe”.
A Las Vegas da Serra Catarinense (não por causa de jogatina, mas da iluminação), parece bem iluminada. O problema está em locais pontuais onde a escuridão prevalece e a manutenção é de uma lentidão que gera angústia naquele que paga – e bem – para ter o serviço.
ESTACIONAMENTO ROTATIVO
Não diferente é a situação de insatisfação com o sistema de estacionamento rotativo. A providência é essencial na democratização de o a vagas, mas o mecanismo de reserva precisa funcionar ‘que nem música’ e não está a contento. Ora os totens estão com pane, ora o aplicativo apresenta instabilidade e o motorista fica com o carro sem saber o que fazer.
Na teoria o sistema é uma bênção. Na prática o usuário do estacionamento rotativo sofre com as inconstâncias de o e reserva de vaga, o que pode acarretar em notificações de trânsito por irregularidade no uso de espaços.
PREFEITA PRECISA BATER NA MESA
O lageano já enfrentava esses problemas na gestão anterior. E muitos atribuíam à má gestão, a falta de pulso para exigir que as empresas fizessem aquilo que lhe era atribuição. Como as ‘novelas’ persistem, segue faltando um bater na mesa no sentido de chamar as empresas licitadas a prestar o serviço previsto no contrato. O que não pode é o lageano conviver com essas angustias e as instabilidades de tais serviços.
A prefeita Carmen Zanotto precisa acionar o botão do te vira às empresas, do contrário, a falta de cobrança mais forte (e com resultados) perante as prestadoras de serviços, vai ter gente dizendo que trocou a gestão e as coisas ficaram na mesma, no estilo, a prefeita é um Ceron de saia!