SÃO SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS QUE DESPERTAM INTERESSE DO INSTITUTO PELA MANTENÇA DA CONSERVAÇÃO
o Santa Vitória, o Santa Vitória
De sua existência, restará somente história
O refrão acima integra uma composição da artista nativa e nativista Zetti Gaudéria. Ela compôs a profecia nos tempos que a Usina Paiquerê estava a caminho e ‘ameaçava’ tudo que foi catalogado como sítio arqueológico do o Santa Vitória na divisa de Lages com Bom Jesus, onde os tropeiros subiam as barrancas do Rio Pelotas para pegar o corredor das tropas em direção à cidade. Aquele local e outro sítio arqueológico na área urbana de Lages aram pelo olhar técnico de um representante do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Esse registro foi distribuído junto com a informação e se constituí o o Santa Vitória em si com o alagado formado pelo rio Pelotas que, nesse ponto dá pé quando o rio não está muito cheio, para a agem. O que é histórico e preservado é o sítio arqueológico situado na subida a partir desse ponto na foto, em direção à parte superior da ribanceira. Há vários vestígios históricos dos tempos dos tropeiros e até anterior a eles.
Chamou atenção na notícia distribuída pelo município, em texto do jornalista Rafael Araldi ‘esse topete’ situado no bairro o Fundo em Lages
SOBRE O SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE UM
DOS BAIRROS MAIS POBRES DE LAGES
No bairro o Fundo, escavações arqueológicas anteriores revelaram ocupações de aproximadamente 600 anos antes do presente, resultado confirmado por análises laboratoriais realizadas com partículas do solo. O principal achado refere-se às chamadas estruturas monticulares, também conhecidas como montículos, que são formações elevadas feitas artificialmente por antigas populações indígenas. Esses montículos, muitas vezes confundidos com pequenas colinas naturais, eram usados para fins funerários. Segundo especialistas, trata-se de uma herança direta dos povos originários da região, do tronco linguístico Proto-Jê, Kaingang e Xokleng, primeiros habitantes da região serrana de Santa Catarina.