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Pregação antes de ir à China

GOVERNADOR JORGINHO DISCURSOU SOBRE ‘ALAVANCAR LAGES’ E REZOU EM JOAÇABA ANTES DE EMBARCAR PARA A ÁSIA

“O Governo do Estado não tem medido esforços para alavancar o desenvolvimento econômico e social de Lages”. As palavras foram do governador Jorginho durante a rápida agem pela cidade antes de viajar ao Japão e China porque não retornará em tempo de voltar a frequentar a Festa do Pinhão.

Depois da agenda relâmpago em Lages, o governador participou de uma celebração em Joaçaba, situada ao lado de Herval D’Oeste, onde Jorginho fez sua carreira política.

RELÍQUIAS EM JOAÇABA

A agenda em Joaçaba consistiu em acompanhar a cerimônia de chegada das relíquias de primeiro grau de Santa Teresinha do Menino Jesus e de seus pais, são Luís Martin e santa Zélia Guérin que entronizadas na Catedral da cidade. Antes de chegar ao município, as relíquias fizeram peregrinação em Brasília e Florianópolis, em atos religiosos de reverência à Santa.

Dom Frei Mário Marquez, bispo da Diocese de Joaçaba, exibe as relíquias trazidas da Basílica de Lisieux na França

Governador Jorginho acompanha a celebração em Joaçaba na última agenda antes da viagem ao Japão e China

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Reparo inédito exigido em Lages

OBRA ESTÁ DENTRO DO PRAZO DE GARANTIA E TEM TRECHOS CORRIGIDOS DEVIDO A ‘VÍCIOS NA CONSTRUÇÃO’

ava das 19h e equipes se revezavam em um trabalho iniciado logo depois das 8h da manhã da sexta-feira, 19. Tratava-se de reparos executados nesse dia, no trecho desde o Cemitério da Penha até na baixada depois do Clube Princesa. As obras de restauro se estenderam na rua Manoel Antunes Pessoa (Penha) e no prolongamento dessa via, a Avenida Victor Alves de Brito (em direção à Ambev).

O QUE OCORREU ALI?

A obra em si foi uma providência fundamental da gestão anterior, liderada por Ceron, que corrigiu a condição do o a Lages para quem vem de São Joaquim e parte leste da Serra Catarinense. Ali a rua e avenida apresentavam condições precárias que tapa buracos não resolvia mais. Daí a solução foi a revitalização completa. Ocorre que esse trabalho que constituiu em um novo pavimento, em um intervalo curto, apresentou inconsistências. Diante disso, a prefeitura solicitou à empresa executante, os reparos correspondentes à correção, sem custos aos cofres públicos, considerando o entendimento de que a obra está na garantia.

‘VÍCIOS NA CONSTRUÇÃO’

O Secretário de Obras, Cleber Machado, citou que “identificamos diversas patologias” na obra. Traduzindo para a linguagem fluente, significa que a equipe da Secretaria de Obras fez um estudo sobre as anormalidades (asfalto quebrado, trincado) no trecho. Deve ter constatado considerando ‘as patologias’ que não foi um problema do projeto, mas da execução. “É uma situação que na engenharia chamamos de vício de construção*”, conceituou o secretário Cleber Machado.

NÍVEL DAS OBRAS DE LAGES

Colocando dúvida sobre a qualidade das obras executadas na cidade, a partir da afirmação “com esta decisão, esperamos elevar o nível das obras públicas em Lages”, a prefeita Carmen Zanotto lança o desafio de entregar projetos executados, sem que, tão logo sejam concluídos, apresentem inconsistências. Inclusive porque cabe à própria prefeitura, através de expert da equipe, avaliar a obra e o recebimento. Mas há casos de obras que, mesmo se apresentando em boas condições na entrega, aparecem ‘vícios de construção’ durante o uso.

Trechos longos tanto da rua da Penha quanto da avenida da Ambev tiveram o trabalho de frasagem (retirada do pavimento ‘antigo’) e colocação de nova camada asfáltica por causa de ‘vícios de construção’.

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Iphan de olho nos ‘sítios’ de Lages

SÃO SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS QUE DESPERTAM INTERESSE DO INSTITUTO PELA MANTENÇA DA CONSERVAÇÃO

o Santa Vitória, o Santa Vitória

De sua existência, restará somente história

O refrão acima integra uma composição da artista nativa e nativista Zetti Gaudéria. Ela compôs a profecia nos tempos que a Usina Paiquerê estava a caminho e ‘ameaçava’ tudo que foi catalogado como sítio arqueológico do o Santa Vitória na divisa de Lages com Bom Jesus, onde os tropeiros subiam as barrancas do Rio Pelotas para pegar o corredor das tropas em direção à cidade. Aquele local e outro sítio arqueológico na área urbana de Lages aram pelo olhar técnico de um representante do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Esse registro foi distribuído junto com a informação e se constituí o o Santa Vitória em si com o alagado formado pelo rio Pelotas que, nesse ponto dá pé quando o rio não está muito cheio, para a agem. O que é histórico e preservado é o sítio arqueológico situado na subida a partir desse ponto na foto, em direção à parte superior da ribanceira. Há vários vestígios históricos dos tempos dos tropeiros e até anterior a eles.

Chamou atenção na notícia distribuída pelo município, em texto do jornalista Rafael Araldi ‘esse topete’ situado no bairro o Fundo em Lages

SOBRE O SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE UM

DOS BAIRROS MAIS POBRES DE LAGES

No bairro o Fundo, escavações arqueológicas anteriores revelaram ocupações de aproximadamente 600 anos antes do presente, resultado confirmado por análises laboratoriais realizadas com partículas do solo. O principal achado refere-se às chamadas estruturas monticulares, também conhecidas como montículos, que são formações elevadas feitas artificialmente por antigas populações indígenas. Esses montículos, muitas vezes confundidos com pequenas colinas naturais, eram usados para fins funerários. Segundo especialistas, trata-se de uma herança direta dos povos originários da região, do tronco linguístico Proto-Jê, Kaingang e Xokleng, primeiros habitantes da região serrana de Santa Catarina.

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TCE/SC filtra o ‘Universidade Gratuita’

LEVANTAMENTO INDICA QUE É BEM MAIS QUE ‘UMA MEIA DÚZIA’ QUE ESTÁ TENTANDO ATRAPALHAR O PROGRAMA

Colega Amarildo Volpato compilou para a Clube FM os dados divulgados pelo TCE/SC em relação ao relatório que identificou anormalidades com indícios de fraude no programa Universidade Gratuita e ainda do Fumdesc. São iniciativas para custear despesas com ensino superior catarinense (mensalidades) que foram implementadas pelo Governo do Estado e pelo menos 18.383 cadastrados apresentam inconsistências de todo gênero.

ALGUMAS ‘INCONSISTÊNCIAS’

Os programas preveem renda de até 8 salários mínimos (R$ 12.000). E houve candidato com renda anual declarada superior a R$ 1 milhão. Estudantes têm dedicação exclusiva ao estudo, mas 1.699 tinham vínculo de trabalho.

FALSOS CATARINENSES

Os incentivos são exclusivos para estudantes catarinenses. Mas pelo menos 218 têm indício de que ‘são catarinenses de outros Estados). Ainda 117 estudantes com residência fora de Santa Catarina aram o benefício. São 15.281 estudantes com informações que divergem dos dados sobre patrimônio, ou seja, gente que tem posse (imóveis) e declarou não possuir.

Cerca de R$ 300 milhões daquilo investido pelo Estado está na mira do TCE/SC. São situações que, em caso de confirmados dados falsos, caracteriza o crime de falsidade ideológica, além da obrigação de devolver os valores ados irregularmente.

TEM LAGEANO ENVOLVIDO?

Sim. Há pessoas de Lages que foram beneficiadas pelos programas, cujos dados estão em desacordo com os critérios ou são íveis de questionamento sobre as informações apresentadas. Há inclusive um conjunto de mensagens sobre o envolvimento indireto de uma liderança política. Mas nesse caso é absolutamente recomendável que se aguarde o andamento – e o desdobramento – da investigação para não antecipar julgamentos e ‘condenações’.

O governador Jorginho determinou investigação pela Polícia Civil que tem a tarefa de, como ele mesmo disse, identificar os ‘jaguaras’. Entretanto, ao contrário do que apontou o governador de que seria uma meia dúzia tentando atrapalhar o programa, os dados do TCE/SC indicam que ‘são milhares de meias dúzias’.

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O Quarteto vai ao parlamento

QUARTETO CORAÇÃO DE POTRO RECEBE MOÇÃO DE RECONHECIMENTO PELA TRAJETÓRIA DE 15 ANOS

Em tempos de Festa do Pinhão a Câmara de Vereadores de Lages colocou a atração que abriu o evento na pauta. Foi uma iniciativa do vereador Agessander Belezinha (Cidadania) de convidar os integrantes do Quarteto Coração de Potro para prestar uma homenagem do legislativo lageano. A moção de reconhecimento ao grupo decorre do fato das apresentações de Kiko Goulart, Vitor Amorim, Patrick Antunes e Maicon Oliveira levarem o nome de Lages a todos os quadrantes do Brasil e até em palcos internacionais.

Kiko Goulart (sempre naquele estilo sério) com Vitor Amorim (filho do construtor da Sapecada da Canção na década de 1990, Ramiro Amorim), Maicon Oliveira e o Vacaria, que formam o Quarteto com o vereador Belezinha no palco do parlemento lageano, em um reconhecimento prá lá de merecido!

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Da ‘Fábrica de Gaiteiros’ aos palcos

DUDA GAITEIRA APRENDEU A ARTE DE TOCAR GAITA PONTO NA FÁBRICA DE GAITEIROS DE LAGES

A apresentação da artista lageana Duda Gaiteira no palco do Calçadão, antecedendo ao show de Cristiano Quevedo, foi uma prova do resultado prático da Fábrica de Gaiteiros, projeto do músico Renato Borghetti, implementado na década ada no Centro Cultural Vidal Ramos (Colégio Rosa). Depois do show na Rádio Clube FM, Maria Eduarda, a Duda, contou detalhes da trajetória. Conta que há 9 anos o pai sugeriu que ela entrasse na Fábrica para aprender tocar gaita ponto.

A sugestão foi aceita e o gosto pela música integrou sua rotina de vida ao ponto de possuir um repertório instrumental suficiente para um show bastante aplaudido. Ela conta com parcerias para que o show vá além do instrumental, apresentando-se clássicos da música gaúcha nos cerca de 100 minutos que sobe aopalco.

Além de dominar a arte de tocar uma gaita ponto, a partir do aprendizado na Fábrica de Gaiteiros, Duda integra a Invernada Artística do CTG Barbicacho Colorado, numa evidência do gosto pelas lidas e a arte gaúcha.

Depois do show no palco do Calçadão, Duda Gaiteira ou pelos estúdios da Clube FM, onde falou do aprendizado e do gosto pela música gaúcha. Os ouvintes da Clube FM puderam também conferir o talento da artista lageano, tirando da gaita ponto músicas como Milonga para as Missões, do próprio Borgheti e Merceditas, outra música icônica do gauderismo.

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